sábado, 7 de novembro de 2015

Ladrões de Bicicletas: O que propõem eles?

Ladrões de Bicicletas: O que propõem eles?: Ultimamente, tenho-me apanhado a pensar - até para reduzir a ansiedade - que não se pode responder com tanto ódio ao ódio que se sente em ...

Sobre o destilar do ódio e da organização (na Bairrada e não só…) da maledicência (“A extrema-esquerda vai comer o PS, a começar pelas criancinhas socialistasinhas”; "Então não há acordo?"; "Mas que acordo é esse que ninguém conhece?"; "Então o acordo é isto?"; "Com isto, não vão longe!"…) contra um provável governo do PS com o apoio parlamentar da Esquerda.



O destilar do ódio contra algo que, a ser considerado inadmissível e “contra-natura” (como por aí diz, “coligada”, a guarda-pretoriana político-mediática da “coligação”), torna inútil a razão fundamental do 25 de Abril: a Democracia.
Mas, como bem pergunta João Ramos de Almeida, “o que propõem eles?”
Nada.
Aliás, na campanha eleitoral, literalmente, NADA propuseram (sequer apresentaram um programa), limitaram-se a contrapor. A maldizer os programas eleitorais dos outros partidos (com destaque para o do PS).
Ou melhor, com este ou aquele “manto diáfano” de retórica de “combate às desigualdades” (ouvir isto da boca de Passos Coelho até arrepia, ou melhor, não arrepia nada tanto já estamos perigosamente habituados ao seu cinismo), propõem (ainda) o mesmo, o eterno paralisante e definhante (da esperança, da confiança, da cidadania, da democracia e, até, da economia) … TINA (“não há alternativa”)…